BMW F 800 GS – A Big Trail sedutora
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BMW F 800 GS – A Big Trail sedutora
BMW F 800 GS – A Big Trail sedutora
Negar que ela seduz é impossível, até para quem não tem tanta perna (tamanho), suas curvas e retas,
seus contornos e cores seduzem qualquer apaixonado por duas rodas e afins. Mas também, pelos seus números, nos deixa entre a cruz e a espada!
A cada dia que passa essa beldade coleciona mais admiradores e cresce no ranking de vendas. Lançada em 2008 no salão de Colônia a F 800 GS chegou no Brasil em 2009 com o salgado preço na versão Premium (ABS).
Em 2010, apesar do preço, suas vendas cresciam; era disponibilizada nas cores branca e cinza. Um ano marcante para o modelo devido a crescente procura, o que fez a matriz alemã anunciar durante a conferência de imprensa, no Salão de Colônia, a fabricação da F 800 GS em Manaus. O resultado, claro, uma grande redução no preço e desespero dos que haviam comprado pelo valor alto e alegria dos novos candidatos a “Maxitrail”!
De lá até os dias de hoje as vendas vem aumentando e esta beldade marcando o seu território de mercado no segmento. Agora vamos nos deixar seduzir!
Com um motor bi cilíndrico em linha de 798 cc com potência máxima de 85 cv a 7.500 rpm e torque máximo de 83 Nm a 5.750 rpm, refrigeração líquida, 4 válvulas por cilindro. Este motor apesar de ser em linha, tem vibração mínima, graças a um sistema antigo de “bieleta” que os engenheiros da BMW resgataram de suas antecessoras reduzindo muito a vibração sem tirar muita potência. Potência que sobra no asfalto como na terra, é puro prazer em pilotar.
A bateria é selada, dispensando manutenção (item importante). O painel é completo com informações relevantes e de fácil leitura, como velocímetro e conta giros análogos, luzes espias de seta, alerta, indicador de aquecimento das manoplas, ABS e ASC (controle de tração), entre outras já conhecidas. Ao lado um painel de LCD com informações do computador de bordo, muito preciso, tipo: consumo instantâneo e médio, velocidade média, trip 1 e 2, hora, marcha engatada, nível do combustível (devido a irregularidade do formato do tanque, que fica abaixo do assento para ajudar no centro de gravidade rebaixado) mostra a partir do ½ tanque, temperatura externa e temperatura do motor. Uma curiosidade neste painel, ao entrar na reserva de combustível, o painel passa a mostrar a quantidade em Km rodados após a entrada na reserva, indicado por um ícone próprio.
O câmbio é de 6 marchas com engates muito precisos, a embreagem de múltiplos discos banhados a óleo. Transmissão final por corrente com O-Ring sem emenda.
A ciclística é, como diriam nossos amigos mineiros: “um trem de bão”, o quadro tubular steel space frame load-bearing engine, deixa ela “na mão” do piloto, incrível. A suspensão, renovada no modelo com controle de tração, dianteira com garfo telescópico invertido da marca WP com 45mm de diâmetro e curso de 230 mm e na traseira balança de alumínio com amortecedor centralizado com curso de 215mm e ajuste muito fácil feito por um dispositivo lateral de acesso tranquilo. Atesto com muito louvor a ciclística e segurança que esta moto oferece, pois em um momento de muita tensão, na chuva, engarupado, velocidade acima de 110, com o pneu traseiro furado, tudo funcionou bem, parei a moto no acostamento, sem nenhuma surpresa. Nota 10 para a nossa “beldade”.
A roda dianteira 2.15 x 21″ com pneu 90/90 – 21 54V, na traseira roda 4.25 x 17″ com pneus 150/70 – 17 69v. Segurando tudo isso freios ABS (que pode ser desligado por um botão na manete esquerdo) com disco duplos flutuantes de 300 mm com pinça flutuante de 2 pistões Brembo, e na traseira disco simples de 265 mm com pinça flutuante também Brembo. E complementando todo este conjunto, um controle de tração (ASC), que também pode ser desligado pelo mesmo botão que desliga o ABS, para aventuras off road, por exemplo.
Vamos aos números, onde algum deles pode não te agradar bem, mas existem algumas saídas, vamos a eles: comprimento 2.320 mm, largura 945 mm (exige um pouco de cuidado nos corredores), altura 1.350 mm, altura do banco 880 mm / 850 mm (com banco opcional mais baixo). Aqui abro um parênteses para uma jogada bem legal. É possível rebaixar em 25 mm a suspensão dianteira, aliado ao banco rebaixado, podemos ganhar em torno de 50 mm na altura, pode não resolver o problema, mas ajuda e muito quem tem uma estatura mediana como a do brasileiro. Eu tenho 1740 mm de altura e apenas com o rebaixamento da suspensão dianteira piloto, sem problemas para esta sedutora germânica “abrasileirada”.
Pesando 207 kg em ordem de marcha, (com o tanque cheio (16 litros, sendo 4 litros na reserva), tem um consumo aproximado de 18 a 22 km/litro, oferecendo uma boa autonomia. Em conversa com um colega que chegou a fazer mais de 30 km/litro em situação extrema, pilotando na ponta da “unha”, nem dos dedos foi. O colega estava na Argentina e o combustível estava no fim, com posto ainda muito longe, fez milagre…
Alguns pontos importantes a serem observados em uma moto na hora da aquisição, tenho dito isto em outras matérias, é quanto a assistência técnica; na quantidade e qualidade que, neste caso, existe disponibilizado um serviço de resgate por conta do fabricante para todo o território nacional, mais Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. E quanto a qualidade, todo mundo sabe que a marca BMW é muito exigente neste segmento e algo pouco provável é ficar na mão. Mas caso aconteça por um motivo ou outro, existe esta assistência que nos deixa tranquilos, pois além do território nacional, tem cobertura nos países citados.
Nas cores marrom metálico, branco alpino e azul córdoba, para a linha 2014 e para a linha 2015 novas cores: Light White/ Black Storm Metalic, Alpine White e Racing Red.
Fonte: bestriders
Negar que ela seduz é impossível, até para quem não tem tanta perna (tamanho), suas curvas e retas,
seus contornos e cores seduzem qualquer apaixonado por duas rodas e afins. Mas também, pelos seus números, nos deixa entre a cruz e a espada!
A cada dia que passa essa beldade coleciona mais admiradores e cresce no ranking de vendas. Lançada em 2008 no salão de Colônia a F 800 GS chegou no Brasil em 2009 com o salgado preço na versão Premium (ABS).
Em 2010, apesar do preço, suas vendas cresciam; era disponibilizada nas cores branca e cinza. Um ano marcante para o modelo devido a crescente procura, o que fez a matriz alemã anunciar durante a conferência de imprensa, no Salão de Colônia, a fabricação da F 800 GS em Manaus. O resultado, claro, uma grande redução no preço e desespero dos que haviam comprado pelo valor alto e alegria dos novos candidatos a “Maxitrail”!
De lá até os dias de hoje as vendas vem aumentando e esta beldade marcando o seu território de mercado no segmento. Agora vamos nos deixar seduzir!
Com um motor bi cilíndrico em linha de 798 cc com potência máxima de 85 cv a 7.500 rpm e torque máximo de 83 Nm a 5.750 rpm, refrigeração líquida, 4 válvulas por cilindro. Este motor apesar de ser em linha, tem vibração mínima, graças a um sistema antigo de “bieleta” que os engenheiros da BMW resgataram de suas antecessoras reduzindo muito a vibração sem tirar muita potência. Potência que sobra no asfalto como na terra, é puro prazer em pilotar.
A bateria é selada, dispensando manutenção (item importante). O painel é completo com informações relevantes e de fácil leitura, como velocímetro e conta giros análogos, luzes espias de seta, alerta, indicador de aquecimento das manoplas, ABS e ASC (controle de tração), entre outras já conhecidas. Ao lado um painel de LCD com informações do computador de bordo, muito preciso, tipo: consumo instantâneo e médio, velocidade média, trip 1 e 2, hora, marcha engatada, nível do combustível (devido a irregularidade do formato do tanque, que fica abaixo do assento para ajudar no centro de gravidade rebaixado) mostra a partir do ½ tanque, temperatura externa e temperatura do motor. Uma curiosidade neste painel, ao entrar na reserva de combustível, o painel passa a mostrar a quantidade em Km rodados após a entrada na reserva, indicado por um ícone próprio.
O câmbio é de 6 marchas com engates muito precisos, a embreagem de múltiplos discos banhados a óleo. Transmissão final por corrente com O-Ring sem emenda.
A ciclística é, como diriam nossos amigos mineiros: “um trem de bão”, o quadro tubular steel space frame load-bearing engine, deixa ela “na mão” do piloto, incrível. A suspensão, renovada no modelo com controle de tração, dianteira com garfo telescópico invertido da marca WP com 45mm de diâmetro e curso de 230 mm e na traseira balança de alumínio com amortecedor centralizado com curso de 215mm e ajuste muito fácil feito por um dispositivo lateral de acesso tranquilo. Atesto com muito louvor a ciclística e segurança que esta moto oferece, pois em um momento de muita tensão, na chuva, engarupado, velocidade acima de 110, com o pneu traseiro furado, tudo funcionou bem, parei a moto no acostamento, sem nenhuma surpresa. Nota 10 para a nossa “beldade”.
A roda dianteira 2.15 x 21″ com pneu 90/90 – 21 54V, na traseira roda 4.25 x 17″ com pneus 150/70 – 17 69v. Segurando tudo isso freios ABS (que pode ser desligado por um botão na manete esquerdo) com disco duplos flutuantes de 300 mm com pinça flutuante de 2 pistões Brembo, e na traseira disco simples de 265 mm com pinça flutuante também Brembo. E complementando todo este conjunto, um controle de tração (ASC), que também pode ser desligado pelo mesmo botão que desliga o ABS, para aventuras off road, por exemplo.
Vamos aos números, onde algum deles pode não te agradar bem, mas existem algumas saídas, vamos a eles: comprimento 2.320 mm, largura 945 mm (exige um pouco de cuidado nos corredores), altura 1.350 mm, altura do banco 880 mm / 850 mm (com banco opcional mais baixo). Aqui abro um parênteses para uma jogada bem legal. É possível rebaixar em 25 mm a suspensão dianteira, aliado ao banco rebaixado, podemos ganhar em torno de 50 mm na altura, pode não resolver o problema, mas ajuda e muito quem tem uma estatura mediana como a do brasileiro. Eu tenho 1740 mm de altura e apenas com o rebaixamento da suspensão dianteira piloto, sem problemas para esta sedutora germânica “abrasileirada”.
Pesando 207 kg em ordem de marcha, (com o tanque cheio (16 litros, sendo 4 litros na reserva), tem um consumo aproximado de 18 a 22 km/litro, oferecendo uma boa autonomia. Em conversa com um colega que chegou a fazer mais de 30 km/litro em situação extrema, pilotando na ponta da “unha”, nem dos dedos foi. O colega estava na Argentina e o combustível estava no fim, com posto ainda muito longe, fez milagre…
Alguns pontos importantes a serem observados em uma moto na hora da aquisição, tenho dito isto em outras matérias, é quanto a assistência técnica; na quantidade e qualidade que, neste caso, existe disponibilizado um serviço de resgate por conta do fabricante para todo o território nacional, mais Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. E quanto a qualidade, todo mundo sabe que a marca BMW é muito exigente neste segmento e algo pouco provável é ficar na mão. Mas caso aconteça por um motivo ou outro, existe esta assistência que nos deixa tranquilos, pois além do território nacional, tem cobertura nos países citados.
Nas cores marrom metálico, branco alpino e azul córdoba, para a linha 2014 e para a linha 2015 novas cores: Light White/ Black Storm Metalic, Alpine White e Racing Red.
Fonte: bestriders
Re: BMW F 800 GS – A Big Trail sedutora
Olá, Vitor.
Estou com a minha F800 desde abril deste ano. Atualmente ela está com 4 mil km.
Tenho apenas duas ressalvas sobre a moto. A primeira é o banco que vem nela: muito fino e desconfortável! Já saí da concessionária com o banco confort original, de preço salgado. A segunda é a capacidade do tanque de combustível que poderia ser um pouco maior para aumentar a autonomia da moto em viagens. O desempenho atual é de 15-16 km/L urbano (sozinho) e 19-20 km/L em estrada (com garupa).
A propósito, o volume mínimo de reserva de combustível, conforme o manual da moto, é de 2,7 L. Tive pane seca no mês passado após rodar 46 km urbanos com minha moto (achei que o painel de marcação de combustível ia piscar para indicar a iminência de tanque vazio, como quando tirei a moto da concessionária, o que não ocorreu... Rsrsrs).
Estou com a minha F800 desde abril deste ano. Atualmente ela está com 4 mil km.
Tenho apenas duas ressalvas sobre a moto. A primeira é o banco que vem nela: muito fino e desconfortável! Já saí da concessionária com o banco confort original, de preço salgado. A segunda é a capacidade do tanque de combustível que poderia ser um pouco maior para aumentar a autonomia da moto em viagens. O desempenho atual é de 15-16 km/L urbano (sozinho) e 19-20 km/L em estrada (com garupa).
A propósito, o volume mínimo de reserva de combustível, conforme o manual da moto, é de 2,7 L. Tive pane seca no mês passado após rodar 46 km urbanos com minha moto (achei que o painel de marcação de combustível ia piscar para indicar a iminência de tanque vazio, como quando tirei a moto da concessionária, o que não ocorreu... Rsrsrs).
Convidado- Convidado
Re: BMW F 800 GS – A Big Trail sedutora
Bruno Fábregas,
Excelentes dicas e comentários, com certeza ajudará muitos proprietários de F800.
Saudações "V".
Excelentes dicas e comentários, com certeza ajudará muitos proprietários de F800.
Saudações "V".
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